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Junho Violeta: mês da conscientização sobre doenças oculares em pets

doenças oculares em pets

Junho é o mês da campanha Junho Violeta, que visa conscientizar os tutores sobre as doenças oculares em pets.

São enfermidades que podem causar desconforto e comprometer seriamente a visão.

Por isso, é fundamental ficar atento aos sinais e, também, criar o hábito de fazer check-ups regulares com o médico-veterinário.

A seguir, conheça algumas das doenças oculares que mais afetam os animais domésticos.

Doenças oculares em pets

Catarata

A catarata é caracterizada pela opacidade da lente do olho (cristalino). Os animais portadores ficam com os olhos brancos, o que impede a entrada de luz e prejudica a visão.

Essa é uma doença progressiva e que pode levar à cegueira se não tratada a tempo. Dentre as suas causas estão: genética/hereditariedade, envelhecimento, inflamação e diabetes.

Não existe um remédio para catarata. A única terapia disponível é a cirurgia, e o prognóstico é melhor em pacientes com catarata em estágio inicial.

Conjuntivite

Doença ocular em pets bastante comum, ela se dá quando ocorre a inflamação da conjuntiva (tecido localizado na parte interna da pálpebra).

Os sintomas são olhos vermelhos, piscadas em excesso, secreção ocular e dificuldade em manter os olhos abertos.

Já as causas incluem poluição, presença de corpo estranho na vista, trauma e alergia.

Se não tratada corretamente, a conjuntivite pode levar à cegueira. A terapia padrão se dá com o uso de colírios e soro fisiológico para limpeza dos olhos. Nos casos mais graves, o animal pode precisar de antibiótico.

Olho de cereja

O problema ocorre quando a glândula da terceira pálpebra aumenta de tamanho, projeta-se para fora e forma uma bola vermelha no olho.

Apesar de normalmente não causar dor, pode provocar desconforto, além de lacrimejamento e ressecamento ocular.

É uma doença mais comum em animais braquicefálicos (com focinho achatado), olhos grandes e arregalados.

Suas causas ainda não são totalmente conhecidas. O que os especialistas acreditam é que esteja relacionada com a herança genética e com a flacidez dos tecidos adjacentes aos olhos.

O único tratamento disponível para esta doença é a cirurgia.

Úlcera de córnea

Lacrimejamento excessivo, dor, coceira nos olhos, secreção ocular, vermelhidão e alteração na cor da córnea. Esses são os principais sinais da doença, que provoca uma lesão ulcerada na superfície ocular (córnea), com tamanho e profundidade variáveis.

Dentre as suas causas estão traumas, como os resultantes de brigas, coçar o olho e presença de corpo estranho na vista.

O tratamento, dependendo da extensão e da gravidade da lesão, é feito com o uso de colírios ou até mesmo cirurgia. É importante fazer o diagnóstico o mais precocemente possível e já iniciar a terapia para evitar complicações.

Uveíte

Trata-se de uma inflamação intraocular concentrada da úvea, região responsável pela nutrição dos olhos.

Na lista de causas estão lesão nos olhos, diabetes, hipertensão e doenças infecciosas (provocadas por bactérias, fungos e vírus) e autoimunes.

Já os sintomas incluem vermelhidão e secreção nos olhos, lacrimejamento e sensibilidade à luz.

No geral, o tratamento é feito com o uso de colírios. E é fundamental segui-lo à risca para que a doença não evolua e prejudique permanentemente a visão do animal.

Como evitar doenças oculares em pets

Para evitar essas e outras doenças oculares é fundamental, como já adiantamos, fazer um acompanhamento frequente com o médico-veterinário.

Na consulta, ele avaliará a saúde como um todo do bichinho e identificará qualquer indício de anormalidade logo no início, o que facilita o tratamento e o prognóstico.

Junto a isso, é importante proporcionar ao pet uma rotina o mais saudável possível e ficar bem atento para qualquer mudança de comportamento.

Seguindo essas recomendações, certamente o seu companheiro terá boa qualidade de vida e menos chance de desenvolver doenças.

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